Seu nome era Madalena.
Figura simples com um coração maior que o mundo. Contava umas piadas simples, mas com estilo de grandes humoristas.
Ria.
Gostava de uma cachaça.
Só pra abrir o apetite.
Uma cerveja? Claro. Faz bem pra saúde.
Mãe de muitos filhos.
Um deles adotado.
Amava-o tanto quanto aos filhos.
A ele, entregou sua filha para que cuidasse, para que amasse, para que a fizesse sua acompanhante, mãe de seus filhos.
Entre todas a mais bela Madalena, Marias, Ritas, Rosas, Irenes.
Adotada pelos filhos e eternizada pelos netos. Já perdia a conta de quantos eram.
E não eram poucos.
Fazia um arroz de comer puro. Só arroz.
O feijão, vinha depois.
Madalena.